O teatro e o templo
arte e religião no filme Fanny e Alexander, de Ingmar Bergman
Resumo
Este ensaio propõe-se analisar o filme Fanny e Alexander escrito e dirigido pelo cineasta sueco Ingmar Bergman, cuja produção se deu inicialmente como seriado para a televisão e transformado depois numa versão mais curta para o cinema. O filme, em certa medida, revela-se autobiográfico, uma vez que Bergman apresenta o garoto Alexander como seu alter ego. Assim, busca-se mostrar que a partir da percepção dessa criança, o cineasta separa o mundo da arte cênica do universo religioso protestante luterano, por meio de um grande abismo. A análise fílmica será norteada a partir dos conceitos de habitus e campo religioso e artístico presentes em alguns textos do referido sociólogo.
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