Money, money, money
a sátira de Woody Allen aos televangelistas norte-americanos
Resumo
O artigo rebusca e analisa a obra cinematográfica de Woody Allen, a partir de fragmentos em alguns filmes, nos quais o cineasta satiriza os televangelistas norte-americanos. A crítica mordaz de Allen a esses pregadores se funda em razão do modo ostensivo como solicitam dinheiro dos telespectadores e o uso da televisão, que considera o medium mais desprezível, diferentemente do rádio e cinema. O trabalho fundamenta-se na sociologia do cinema e da religião e conclui que a crítica de Allen, mesmo agnóstico, contribui para explicitar que esses pregadores transformaram a intangibilidade da fé e sua expressão na vida comunitária em “mercadoria” que é “consumida” individualmente.
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